Em uma época na qual a valorização dos funcionários é essencial e indispensável, deixar de lado o bem estar e a saúde destes é certamente colocar em risco investimentos e não apenas resultados.
Diante o cenário pandêmico, o qual a economia está instável, a produtividade e bom desempenho dos trabalhadores fazem toda a diferença para manter a lucratividade do negócio.
Os funcionários normalmente passam mais tempo na empresa do que na própria casa, o que significa que a ergonomia é aliada para a organização, uma vez que consegue tornar as horas de trabalho mais produtivas.
A ergonomia trata-se da ciência que estuda as condições de trabalho, estabelecendo normas para melhorar o relacionamento entre o homem e suas funções. Pensando nisso, a ergonomia visa o desenvolvimento de técnicas eficientes e seguras para otimizar o bem-estar do trabalhador.
Junto a isso, entra o campo ambiental, ou seja, oferecer conforto e prevenir acidentes de trabalho, bem como os riscos à saúde física e mental. Verifica-se que a segurança no ambiente de trabalho promove melhor clima organizacional, o que impacta no ritmo de trabalho.
Não à toa, o Ministério do Trabalho e Emprego criou a norma regulamentadora nº17 que determina uma série de diretrizes quanto à ergonomia. Sua importância está ligada ao fato de que algumas doenças de trabalho são desenvolvidas a partir da exposição ao risco ergonômico a que muitos trabalhadores estão sujeitos.
Segundo dados da Previdência Social, doenças relacionadas a riscos ergonômicos já superaram os acidentes convencionais – quedas e fraturas – e correspondem a, pelo menos, 20% dos afastamentos.
Para colocar a ergonomia em vigor, é preciso levar em consideração alguns aspectos, como o fato dela ser dividida em áreas que requerem atenção: física, cognitiva e organizacional.
Ergonomia Física: se preocupa com questões relacionadas ao espaço da empresa e à saúde física do colaborador. Exemplos: ventilação e temperatura do ambiente, iluminação, condições sanitárias, condições de trabalho durante o exercício da função, quantidade de ruído, tempo que é necessário ficar em pé, etc.
Ergonomia Cognitiva: observa aspectos relacionados às condições mentais do trabalhador. Exemplos: cobrança excessiva em relação ao tempo, falta de treinamento, ausência de abertura para o diálogo, etc.
Ergonomia Organizacional: observa os processos internos da organização. Exemplos: rotinas de trabalho no qual o funcionário fica sentado a maior parte do tempo em frente a um computador, o que pode gerar dor nas costas, problemas de visão, trabalho exaustivo, quantidade insuficiente de trabalhadores, etc.
Agora que você entende o que é ergonomia no trabalho e qual é a sua importância, tanto para o colaborador quanto para a empresa, é necessário incorporar as ações iniciativas de gestão de saúde que integrem as estratégias, para o sucesso da implementação.
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